Tenho escrito pouco, eu sei, não porque não há nada a ser escrito, e sim porque ando muito mais observadora... Foram dias piores do que a pior montanha russa!!! Altos e baixos a ponto de perder o fôlego, na verdade, perder a cabeça... Agora sinto que desci dessa montanha russa, mas minha cabeça ainda roda...
Como o Sol nasce a cada dia, independente de qualquer coisa, acredito que prosseguimos, mesmo que às vezes pelo simples fato de seguir o fluxo... E seguimos assim, até recuperar as forças, até tomarmos as rédeas novamente... Estava à deriva, estava assim, como posso dizer, fora da área de cobertura...
Sei lá, foi uma fase, acho normal, acho que todos passamos por momentos assim... Realmente a calmaria depois da tempestade... Calmaria relativa, pois hoje contemplo os estragos que essa tempestade causou... Estragos sim, mas ela passou!
Agora há a possibilidade de construir tudo de novo, a oportunidade para tudo ser reinventado... Acredito que quando não mudamos, por livre e espontânea vontade (o que precisa ser mudado) o "destino", a vida, enfim, se encarregam de fazer isso... Muito pior, mas é aquilo: ou buscamos e mudamos pelo amor, ou mudamos pela dor... E já que somos nosso pior inimigo, no sentido de nos deixar levar por caminhos errados, nos iludirmos, perdemos tempo com atitudes e sentimentos desnecessários, haja paciência, amor, compreensão e perdão para conosco mesmos... Porque quando a consciência é esclarecida, quando nos damos conta de nossos próprios erros, nossa auto crítica pode ser ferrenha!!!
Na maioria das vezes a gente só percebe que errou quando colhe os resultados... Como prever que tal atitude desencadeará determinadas consequências, nem sempre é possível...
Isso me faz pensar sobre uma frase do Oscar Wilde (amo esse cara!):
"As boas intenções têm sido a ruína do mundo."
Poderia adaptar essa frase e ela ficaria assim: "Minhas boas intenções têm sido minha própria ruína" ... Então chega de "boas" intenções... Chega de fazer as coisas por impulso, para agradar minhas vontades momentâneas, agradar aos outros, acho isso o pior! Mas sim, fazemos muitas coisas para agradar aos outros! Posso continuar agradando às pessoas, mas não preciso passar por cima de mim mesma! Isso me dá uma impressão que estou "me vendendo" por muito pouco...
Posso estar apenas divagando, posso amanhã mesmo pensar tudo diferente e fazer diferente, mas uma coisa digo: as vésperas do meu 32° aniversário, eu sinto uma determinação em mim que nunca senti, e essa determinação me traz uma serenidade incrível! É nessa onda que quero seguir... Como acredito profundamente na força que a espiritualidade tem na minha vida, sei que nada é por acaso... Tudo a seu tempo, temos a obrigação de ser felizes, agradecer diariamente, ter fé, cair e levantar, não nos fazermos de vítima e colocar realmente em prática todas essas verdades, para que elas não sejam apenas frases feitas... Encarar nossos erros, os obstáculos, pedir ajuda, admitir os erros, perdoar e pedir perdão... Admito que por vezes, acho tudo isso pura pieguice... Tenho resquícios de muita rebeldia dentro de mim, rs... Tem horas que quero explodir e explodo, faço merda mesmo... Sou intransigente, arrogante, orgulhosa... Ruim mesmo, e ruim com gosto! Que horror, mas é verdade!!!
Uma vez li uma frase que nunca mais esqueci:
"Os sentimentos são como cavalos selvagens."
Acredito que há aqueles que precisam ser domesticados, disciplinados, outros não... São selvagens mesmo, em sua essência. Por exemplo: eu posso controlar meu ciúme, mas não posso controlar o surgimento de uma paixão... Bem, é assim que penso...
E vai entender...
"Há muito mais mistérios entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia..."
E bota vã nisso!!!
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