sexta-feira, 3 de julho de 2009

...Eles me entendem...

É, eu sei que ando calada... Admito que ando mudada. Eu mesma me estranho ultimamente... Meus próximos são os que mais ignoram e se afastam... O movimento é recíproco...

Apesar do silêncio, eu sinto (não ouço) o princípio da ebulição... As borboletas voando suavemente... Aleatoriamente... Não existe um alvo, mas sim a intenção, o sentimento se faz presente... Hoje eu sei, ele sempre morou dentro de mim...

Eles não me conhecem... Deles conheço pouco... Mas eles me entendem, perfeitamente:

"Fico quieto. Primeiro que paixão deve ser coisa discreta, calada, centrada. Se você começa a espalhar aos sete ventos, crau, dá errado. Isso porque ao contar a gente tem a tendência a, digamos, “embonitar” a coisa, e portanto distanciar-se dela, apaixonando-se mais pelo supor-se apaixonado do que pelo objeto da paixão propriamente dito. Sei que é complicado, mas contar falsifica, é isso que quero dizer — e pensando mais longe, por isso mesmo literatura é sempre fraude. Quanto mais não-dita, melhor a paixão."
Caio F.

"Quando quero muito a alguém, não digo nunca o seu nome a ninguém. Seria como renunciar a uma parte dele. Aprendi a amar o segredo. Parece ser a única coisa que pode tornar-nossa vida moderna misteriosa ou maravilhosa."
Oscar Wilde

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